Friday, November 30, 2007

Nat KIng Cole, fantástico

Meu Dendê

Vem cá meu benzinho
Chegue pra perto do seu bem querer
Vou dar meu afeto, e muito beijinho.
Eu amo você.

Seu corpo brejeiro
Tem gosto, tem cheiro de dendê!
Me abraça, me prende, me faz prisioneiro
Do seu bem querer.

Quero estar com você.
Ser seu por inteiro,
Curtir o seu cheiro,
E beber seu dendê.
Me abraça, me beija,
Me faz cativeiro
De tanto querer.

Menina dengosa me abraça,
Me beija, me faz cafuné.
Te levo no colo te cubro de mimo lá no meu chalé.

Meu doce tempero,
Minha água de cheiro,
Meu mundo inteiro
Dedico a você

Me ama e me usa
De amor me lambusa
Só quero você.

quem faz samba

Quem faz samba pode crer
Já passou pelo sofrer.
Samba é feito de alegria,
E afasta a nostalgia
De quem já teve seu querer.
Poesia é decorrência do amor,
É magia que ficou no coração de quem amou.
É perfume que inebria
É bordado que adorna o tecido da canção.
Quem faz samba pode crer
Traz a paz no coração
E o rosto do bem amado ao seu peito colado
No embalo da canção
Carregada de emoção

Mania de Grandeza

Louvo a mulher em geral e, em prticular, a mulata brasileira


O Divino quando criou a mulher
Estava com mania de grandeza
Em momento de grande inspiração
Criou o monumento de beleza
Suas formas, suas curvas.
Saborosas como uvas
Fazem lembrar
A mulata brasileira mostrando
Sua arte de sambar.
Ginga, rebola, ondula mulata.
Sua graça me arrebata.
E eu, poeta trovador,
Quero com meus versos
Cantar em seu louvor.

Clarear

Deixa clarear,
Deixa clarear meu samba
Carnaval de gente bamba tem confete e serpentina
Pierrô e colombina
Desfilando da avenida
Fantasia colorida
É história de uma vida,
Do meu Rio de Janeiro que é bonito o ano inteiro
É aquarela colorida.
Cristo Redentor do alto da montanha
Abençoe esta cidade pra que a felicidade
Nunca rime com saudade

Intimidade

Quando me chama,
Em meu peito
Acende uma chama.
Meio sem jeito
A seu lado me deito.
Chego, me enrosco.
Seu perfume embriaga
Seu calor afaga.
Corpos unidos
Esquecem momentos perdidos.
Mãos dadas,
Mágoas passadas
Querida mulher amada
Amada mulher querida
Palavras jogadas,
Emoções sentidas
Muita verdade
Sinceridade.

Praia e domingo

Olha que lindo o mar, o céu tão azul!
Recortado pelos dois irmãos do sul.
O mar beijando a areia,
Os pés da morena que passeia
Gingando com graça na praia de Ipanema.
Parece cena de cinema!
Quanta luz, tudo é cor é poesia!
O Rio ondula no corpo de Maria
É cheiro de mar é maresia.
Olha o mate, é bom pra asia!
Grita o ambulante pra freguesia.
Na areia crianças correm e gritam
Atrás das pipas que ao vento se agitam.
Lindas morenas e louras também
Douradas de sol como convém,
Deitadas na areia tal qual colírio
Levam marmanjos ao delírio.
É domingo de sol em Ipanema.