Wednesday, December 12, 2007

Solidão

No peito não cabe tanta solidão
Minha casa é a imensidão
De vazios espaços, nus de vida ou cor.
Sua ausência faz-se presente na dor.
Resta-me a freqüência da saudade
Que insiste, por maldade,
Lembrar-me seu rosto
O calor de seu corpo
E do beijo distante, o gosto.
Vejo seu vulto, tento abraçá-lo
Mas você não esta mais aqui
O jeito é comer caqui ou andar de esqui.
Agora falando sério, saudade filha da puta
Deixa-me em paz que vou à luta!
Pra esquecer quem me deixou
Arranjarei outro amor em Ipanema,
Talvez na porta do mesmo cinema
Que a gente acabou.

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