Wednesday, December 12, 2007

Saideira

È tarde, o garção limpa a mesa
Bebo a última cerveja,
Afogo a tristeza
Da saudade de Tereza
Que habita o coração.
Adeus nostalgia,
Bom dia alegria!
Me leva pra casa
Me aconchega no abraço
Aperta em mim teu laço!
Mostra a felicidade
Esconde a saudade
Do amor perdido!
Traz a paz de Helena,
O sol de Ipanema
Da Rosa o perfume,
Da chuva o frescor,
De Iracema o amor
Vai tristeza, vem alegria
Traz o sorriso de Maria

1 Comments:

At 11:16 AM, Blogger Alexandre Freire said...

Pode o poeta mudar o mundo? (Alexandre de Sá Freire)

O poeta se define:
Seus amores, seu legado
É um homem que, por definição,
Vive apaixonado

Pois nessa vida
Amarga como o último trago
Sem carinho e sem afago
Só lembramos das feridas

Do amor tira-se o bálsamo
Alívio das dores d'alma
O único que à miséria acalma
a fome de dias melhores

Não se cura todas as dores do mundo num verso
Não se aplaca a fome com rimas
Não se para a guerra com livros

Mas o verso sensibiliza
As rimas oferecem sintonia
O conhecimento nas mãos do homem de bem
Que cérebro e coração sintoniza

Aí pode a pena parar o tanque
Pode a mão amiga aplacar a fome
Pode o homem de bem educar
O homem.

 

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